Saiba como uma ação coletiva aumentou em 35% a adesão e a participação no treinamento
*Por Fernando Seacero
As primeiras vezes que ouvi o termo Lifelong Learning fiquei encantado com a visão de aprender a vida toda, em diversos formatos e situações.
É como se a evolução constante tirasse um peso dos velhos objetivos de alcançar um MBA, ou graduações formais, onde parece que ao chegar num patamar, o objetivo foi atingido e é o fim da linha.
O constante aprender me conquistou como algo que nos renova, o tempo todo abrindo um campo de possibilidades, e novos caminhos a cada momento.
No entanto, esta possibilidade me remete sempre ao que eu aprendo, ao caminho que é trilhado pelo indivíduo. E então pensei:
‘Este não poderia ser um caminho onde existem várias pessoas na trilha, que compartilham seus aprendizados e ajudam uns aos outros a crescer, que contribuem com suas experiências e, às vezes, até dão um empurrãozinho para que o outro continue sua Jornada?’
Isso é o que defende a Aprendizagem Social ou Colaborativa!
A aprendizagem “social e colaborativa” é um amplo guarda-chuva. A aprendizagem colaborativa – trabalho em conjunto – acontece em projetos ou tarefas que se concentram na aprendizagem, de acordo com Mark Britz, autor de Social by Design e diretor de programação de eventos do Learning Guild.
Britz vê a aprendizagem colaborativa como um subconjunto da aprendizagem social que “pareceria ser mais consciente ou deliberada”, enquanto a aprendizagem social pode acontecer de forma informal e orgânica.
Em minha experiência conduzindo games ao longo dos últimos 15 anos, percebi o quanto a aprendizagem junto com outras pessoas pode ser ampliada e acelerada.
É o que sempre digo, “em uma experiência de aprendizagem coletiva, como um jogo cooperativo ou uma plataforma que traz a colaboração, podemos aprender 10 vezes mais do que em uma situação em que se aprende sozinho ou num formato mais tradicional de aula”.
Mas, o que a experiência de troca entre as pessoas oferece ao participante, que faz sua aprendizagem decolar? Para citar alguns exemplos:
- Perguntas realizadas pelos colegas
- Reflexões e trocas entre os participantes
- Observação de diferentes pontos de vista
- Objetivos conjuntos além do individual
A força que existe no empenho coletivo para os objetivos comuns
Uma de nossas recentes experiências em nossa plataforma gamificada digital mostrou, de forma muito simples, a força que existe no empenho coletivo para os objetivos comuns.
Criamos em nossos jogos uma simples funcionalidade em que os próprios participantes, além de trocar seus aprendizados em fóruns e espaços de compartilhamento, podem convidar colegas para realizar trilhas e cursos, ganhando pontos como inlfluencers em um ranking da plataforma.
Apenas essa simples ação fez com que a participação e adesão nos cursos e trilhas na plataforma aumentassse 35% em média.
O simples fato de ter um colega convidando para participar, e não uma área ou departamento responsável, ou seja, corresponsabilizando a rede de pessoas que fazem parte da organização com o objetivos de treinamento, fez com que a participação de todos aumentasse para números fantásticos.
No entanto, nem todas as iniciativas de aprendizagem podem ou devem ser em formato coletivo. Uma alternância e a combinação dos modelos se adequa às diferentes necessidades de aprendizagem.
Ainda existe muito a ser estudado e, principalmente, aplicado e testado na Aprendizagem Social. Mas, uma coisa é certa: temos que incluir a Aprendizagem Social e seus benefícios no Lifelong Learning!
E para você, qual o seu interesse em Lifelong Learning? Entre em contato e vamos conversar sobre o tema!
*Fernando Seacero é fundador e CEO da i9Ação, psicólogo especialista em Neuroaprendizagem e Gamificação
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