Melhorar a experiência dos colaboradores com a aprendizagem oferecida pela empresa e ampliar o engajamento com as ações propostas. Essas são duas das principais necessidades de empresas de todos os portes
Por Fernando Seacero, Fundador e CEO da i9Ação
A maioria dos profissionais que atendemos no último ano chegaram até nós preocupados com o baixo engajamento espontâneo nas atividades on-line e digitais. Nosso foco aqui na i9Ação realmente é trabalhar e melhorar estes índices, e em 2023 ficou muito claro que o período de transformação pós pandemia chamou a atenção de quem ainda não havia olhado para o investimento em treinamentos e cursos corporativos sem engajamento.
Para se ter uma ideia, o índice de engajamento de quem paga por cursos on-line em plataformas digitais é de apenas 9%, segundo dados divulgados pela ATD – Association for Talent Development*.
Atualmente, a quantidade de ofertas e de informações é tanta, que as pessoas compram cursos on-line, do interesse delas, e não se engajam, não chegam a iniciá-lo. Como a empresa conseguiria engajar esta mesma pessoa em um treinamento que é de interesse, ou mesmo uma obrigação, da empresa?
Além de missões como essa, as novidades de 2023 também trouxeram recursos e tecnologias que podem ajudar.
Aqui na i9Ação nós criamos e testamos mecanismos de colaboração e coparticipação para o aumento do engajamento em games e plataformas digitais. Enquanto trabalhamos em formas de gerar mais engajamento (e mais aprendizagem sempre), nos dedicamos também a entender os baixos resultados relatados por profissionais do mercado, publicados em artigos. Também pegamos nossos maiores e menores índices para avaliar e trabalhar.
Promovemos esses testes com o intuito de buscar de fato soluções disruptivas, para ir além do melhor que já conhecemos, buscando resultados que realmente impactam e ajudam nosso setor. Para dar um exemplo de resultado impactante, aplicamos metodologias utilizadas em redes sociais, como convite de colegas e coparticipação. O que vale muito conhecer e saber mais!
Abaixo, fiz uma lista resumida sobre Gamificação e Inteligência Artificial como ferramentas em 2024. Confira!
Gamificação e Inteligência Artificial: Pontos para ter atenção em 2024
Gamificação em 2024
- Integração crescente com Tecnologias Emergentes: A gamificação pode se integrar a tecnologias como Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR), oferecendo experiências mais imersivas e envolventes. Já atuamos com VR em gamificação e tem sido incrível.
- Personalização: A tendência de personalizar experiências de aprendizado e engajamento por meio da gamificação deve aumentar, adaptando-se às preferências individuais dos usuários, o que pode evoluir com a IA.
- Mecanismos de engajamento de sucesso: as plataformas de aprendizagem devem agregar recursos utilizados em redes sociais e outras tecnologias para melhorar experiência e performance.
Inteligência Artificial (IA) e Gamificação em 2024
1. Aprimoramento da Experiência do Usuário: A IA continuará a ser implementada para personalizar e aprimorar a experiência do usuário em diversas plataformas, com assistentes virtuais, recomendações de conteúdo, entre outras funções.
2. Ética e Transparência: À medida que a IA se torna mais onipresente, a preocupação com questões éticas e a transparência no desenvolvimento e no uso de algoritmos também pode aumentar.
3. Integração com Outras Tecnologias Emergentes: A IA pode ser integrada a outras tecnologias inovadoras, como blockchain, para aumentar a segurança e a confiança nos sistemas.
Desafios de 2024
Em minha opinião, o que devemos esperar para 2024 é a lenta, mas necessária, regulamentação da IA em diferentes setores e áreas de utilização, como foi destacado no documento assinado recentemente por gigantes da tecnologia como Elon Musk, Bill Gates e outros líderes de tecnologia mundial.
Em um mundo com tantas revoluções tecnológicas, a qualidade de contato, o relacionamento com os clientes se torna mais caro e raro.
Sim, estamos em mundo cada vez mais focado em uma parte de nosso sistema nervoso central, o neocortex (nossa capacidade de raciocinar, lógica, etc.). No entanto, 75% de nosso sistema nervoso é límbico, ou seja, emocional, relacional, afetivo. Mesmo que alguém se considere mais ou menos emocional, nossa estrutura é predominantemente emocional).
Como podemos conviver com todos estes avanços tecnológicos, incluí-los em nossas vidas e, ainda assim, não abandonarmos nosso sistema límbico, humano?
Estes são alguns dos desafios de agora e muito do que vem pela frente. E eu gosto!
*Referência de dados: https://www.linkedin.com/pulse/9-%C3%A9-o-%C3%ADndice-de-engajamento-natural-em-cursos-online-ponsirenas
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