Será que a gente ainda precisa passar por mais uma Semana de Compliance com aquele peso todo? Dá pra cumprir o que é necessário — e ao mesmo tempo criar uma experiência leve, interessante e que realmente fique na memória. É sobre isso que quero conversar com você aqui.
Se você também trabalha com compliance, aposto que já sentiu isso: a obrigação de entregar o conteúdo, atender à auditoria, garantir o checklist… mas com a sensação de que pouca coisa realmente muda no dia a dia das pessoas.
Olhando de fora, parece que o maior desafio é engajar. Mas, do ponto de vista da psicologia — e é daí que venho — o buraco é mais embaixo: como conseguir criar experiências que façam sentido para o cérebro das pessoas.
Quando ninguém se empolga com a Semana de Compliance?
Quando, no fundo, todo mundo já sabe o que esperar. E isso não é um bom sinal.
É como se o evento se tornasse previsível: o mesmo formato, o mesmo tom, o mesmo distanciamento.
Do lado de quem organiza, bate o cansaço. Do lado de quem participa, vem a resistência.
Mas, quando a gente muda a experiência — mesmo mantendo o conteúdo — tudo muda.
Foi isso que vimos em um bate-papo no evento Compliance Game Experience.
Você lembra quando o Gabriel Buracoski, analista sênior de uma empresa global de dados, contou que o maior ganho da gamificação foi justamente mudar a imagem da área?
“Não queríamos mais ser vistos como a área que só cobra. Queríamos ser reconhecidos como aliados. E a gamificação ajudou nisso de um jeito que surpreendeu.”
Ele não falou de “tecnologia”, “sistema”, “produto”. Ele falou de percepção. E isso diz muito.
Compliance não precisa ser chato (e nem “menos sério” por isso)
Um ponto importante: mudar a forma de entrega não significa deixar o conteúdo mais superficial.
Pelo contrário: significa torná-lo mais acessível, mais natural — e mais fácil de ser lembrado depois.
Como neuropsicólogo, estudo há anos como o adulto aprende. E posso te dizer com segurança: a gente só guarda na memória o que faz sentido emocionalmente.
Sei que já falamos sobre isso, mas vale reforçar: quando juntamos ação, emoção e conteúdo bem estruturado, o cérebro entende que aquilo é importante. E guarda.
Foi assim que desenvolvemos a bioaprendizagem, a metodologia que sempre mencionamos por aqui e usamos em todos os nossos projetos na i9Ação. Ela estimula três partes do sistema nervoso central:
- Reptiliano – com ação: rankings, jogos, metas, movimento.
- Límbico – com emoção e conexão social: desafios entre colegas, histórias, identidade visual viva.
- Neocórtex – com conteúdo bem amarrado, em doses curtas, integradas à experiência.
Isso não é “enfeitar” o conteúdo. Isso é neurociência aplicada. É fazer com que a pessoa aprenda porque quer — e não só porque precisa.
E os resultados? Eles aparecem.
Em outro case que a gente acompanhou de perto, a Juliana — gerente de compliance da Dotz — decidiu testar uma abordagem mais leve e gamificada para a Semana de Compliance.
No primeiro ano, com um jogo rápido e acessível, cerca de 30% dos colaboradores participaram.
No segundo ano, com apoio da liderança e uma estratégia mais integrada, o resultado saltou para 80% de participação com certificado emitido.
Mas mais do que número, o mais legal foi o que ela ouviu das equipes:
“As pessoas começaram a vir me perguntar quando ia ter joguinho de novo.”
Esse tipo de retorno não aparece em planilha — mas mostra que a cultura está se mexendo.
Quer tentar algo diferente?
Se chegou a hora de fazer diferente, saiba que tem caminho.
Na i9Ação, ajudamos a transformar a Semana de Compliance em algo que realmente conecta.
Sem fórmulas prontas, mas com estrutura, com base teórica e muita experiência prática.
Se quiser ver alguns exemplos ou conversar mais sobre o seu contexto, me chama.
Ficarei feliz em pensar junto com você. Entre em contato por aqui
Ou dá uma olhada nesse conteúdo aqui, que tem várias dicas práticas sobre como engajar antes mesmo da Semana começar:
👉 Adesão, premiação e conteúdo prévio na Semana de Integridade