Ter um colaborador engajado, produtivo e alinhado com os valores da empresa é desejo de qualquer executivo. E a receita para formar um funcionário com essas características pode estar nos games corporativos. No Fórum de Gestão de Pessoas realizado na sede da Amcham Brasil, terça-feira (24/11), Fernando Seacero, sócio-diretor da i9Ação explicou como isso é possível.
“Os games são ferramentas que ajudam a engajar os funcionários porque, quando estruturados de forma estratégica, estimulam partes do sistema nervoso, além da troca de experiências, a vivência e trazem conteúdos relevantes. Quando essas partes são estimuladas, gera-se o engajamento estratégico nas organizações”.
Os jogos corporativos não servem apenas para gerarem engajamento, eles também podem compor uma integração de funcionários de forma mais dinâmica, ajudar os colaboradores a se alinharem aos valores das empresas e também para treinar um determinado setor.
Seacero citou dados de uma pesquisa do The Engagement Institute para mostrar os benefícios do engajamento dentro de uma empresa. “Os colaboradores que são engajados nas organizações estão 250% mais propensos a indicar a empresa ou serviços para outras pessoas. As pessoas não engajadas são quatro vezes mais propensas a sair para buscar outra oportunidade. Nessa pesquisa, foi revelado que 35% dos funcionários preferia ter o seu líder que não engaja e nem inspira demitido a receber um aumento de salário”, disse.
Apesar de oferecer bons resultados, os games não são tão simples de serem produzidos. O prazo, em média, é de 10 semanas a 6 meses. Porém o impacto positivo pode ser sentido de maneira rápida. “Depende muito do indicador que está sendo observado para ser traduzido em resultado. Mas os resultados de engajamento aparecem quase que imediatamente. Numa pesquisa de reação, já há um engajamento muito grande. Já nas primeiras pesquisas de engajamento formais, feitas dentro das empresas de seis em seis meses, consegue-se perceber os resultados”, conluiu Seacero.
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