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Assista o vídeo acima ou leia os melhores momentos do primeiro episódio da série de Webcast – Erros e Acertos da Aprendizagem Digital. No bate-papo, Fernando Seacero, fundador da i9Ação, entrevista Bruno Leão, coordenador de Treinamento e Desenvolvimento do Grupo Disal, formado por três empresas: corretora de seguros, tecnologia e consórcio
A ideia da série Erros e Acertos da Aprendizagem Digital é apresentar a experiência de um executivo do mercado, mostrar aquilo que é aplicado e como é que se faz no dia a dia. Como explica Fernando Seacero, “na trincheira, mostrar o que funciona e o que não funciona também”.
Assista ao bate-papo com a DISAL em vídeo ou leia aqui os melhores momentos de Bruno Leão nessa conversa abaixo, onde Bruno Leão conta um pouco de sua história e de como chegou aonde está, além da experiência como gestor 100% envolvido na melhoria dos processos de aprendizagem corporativa no grupo DISAL.
Aprendizagem como propósito de vida
“Eu acredito que educação vai além de uma profissão, ela para mim é um propósito de vida.
Lá no início da minha carreira eu enxerguei a área de Educação como uma possibilidade de eu não só me desenvolver para o negócio, mas para eu me desenvolver para a vida, deixando inclusive um legado para essas pessoas.
Migrei por propósito para a área de Educação Corporativa e aqui estou, e confesso que não quero abandonar isso.”
Mudança da educação corporativa para gerar engajamento
“A mudança é radical. Em 2007, a área de Educação era um repositório de cursos obrigatórios, e assim ficou durante muitos anos. Eu não conseguia ver conexão da área de Educação com o Negócio, com o número, com o resultado da companhia.
Eram boas ideias de pessoas da Educação, que não conversavam com as áreas, que não conversavam com os pares. Desenvolviam conteúdos, um atrás do outro, e diziam que eles eram obrigatórios. Integrações gigantescas, de uma semana de duração, às vezes.
E até que ponto a gente absorve isso de fato, até que ponto a Cultura é transmitida de fato, e o quanto isso gera resultado? Claro que o treinamento é um meio, ele não é fim, não é o início. Ele é um meio, mas é um meio extremamente importante para você engajar as pessoas.
E a área de treinamento não engajava as pessoas. Estimular o conhecimento, gerar competitividade e pensar a aprendizagem na cadeira do aluno foram as principais mudanças.
Eu acho que essa mudança foi substancial e exponencial para que a área de treinamento ou educação corporativa se transformasse numa área estratégica em qualquer companhia”.
RH estratégico, exemplo da nossa área de vendas
“Para explicar essa ligação com o resultado da empresa, vou dar um exemplo da nossa área de Vendas, que tem uma força de vendas bastante intensa e grande.
Em todos os treinamentos que nós desenvolvemos, eu estudo a área. Em conjunto com a equipe comercial, buscamos as melhores práticas, os melhores cases, buscando a experiência prática eu transformo essa experiência em conteúdo.
Uma vez que essa experiência se tornou conteúdo, eu repasso para os iniciantes e vou mensurando. Acompanho a performance desses iniciantes após formados, se esse resultado ou essa performance melhora, se mantém ou se cai.
À medida que isso é visto na prática, eu recebo um report periódico da área comercial por processo de formação. O que a área comercial enxergou como gap de ensino lá atrás. Por exemplo, se o meu vendedor vende bem no PAP (porta a porta), mas não está engatando na venda digital, eu começo a entender que marketing digital é uma deficiência na formação dele.
E junto com a área comercial a gente vai acompanhando resultado e performance permanentemente.
Um processo básico é integração institucional. Depois que você integra um colaborador, as áreas costumam medir a eficiência dessa integração? Nós temos hoje um projeto para medir a eficiência do processo de integração por produto. Desde janeiro de 2020, temos o Projeto Escola de Consórcios, um projeto que solidifica tudo isso que falei, para acompanhar números. É estar junto.”
Desafio vencido ao enxugar conteúdos
“Algo muito bom que aconteceu, pensando em processos, sistemas, é que nós tivemos uma mudança de sistema aqui.
Eu tinha uma plataforma de ensino, desenvolvi os conteúdos e coloquei nessa plataforma. Esperei que os colaboradores diretos e indiretos entrassem na plataforma de maneira proativa da parte deles, fizessem os conteúdos, e eu acompanhasse esses relatórios. Parece muito básico isso, mas não foi.
O tema impacta diretamente no fechamento da venda, na formação de grupos de consórcios. Impacta em toda a cadeia produtiva da empresa. Isso começou a gerar um gargalo, eles não entendiam onde buscar o conteúdo, tinha vendedor novo, até gerente que não sabia onde buscar. Isso ficou tão pesado que eu entendi que o erro era ‘colocar na plataforma e esperar’.
Esse chabu foi há pouco tempo e isso me deu um estalo: tinha de ser proativo e tínhamos que deixar as coisas mais rápidas, curtas. Fazíamos materiais muito grandes, então deixamos tudo bem pequenininho.
O lado positivo: nós fragmentamos todo o conhecimento, todos os conteúdos. Se a área X precisa desse conteúdo, deixa em 2 minutos de vídeo. Eu mando já monitorando se ela fez ou não fez. Isso na palma da mão, dentro de um app, no Youtube, vídeos no WhatsApp, o que deu muito certo foi encurtar tudo.
E apenas para as áreas que precisam daquilo, não deixamos tudo exposto para todo mundo. Deixar o que é útil para as áreas que precisam ver, tudo isso de forma rápida”.
A mudança da plataforma e as novas experiências com a solução da i9Ação
“Foi uma loucura o projeto, porque foi tudo muito rápido, a gente teve que trocar uma roda com o carro andando, foi um desafio gigante. A plataforma que nós tínhamos antes era uma plataforma boa até aquele determinado momento, mas precisava mudar, e acho que o desafio foi esse. A gente tinha muita gente sendo formada todos os dias, substituir já foi um desafio.
O ganho inicial foi a agilidade da nova plataforma, porque não precisava trabalhar com nenhum tipo de cadastro, o conteúdo já vinha curto, o modelo da metodologia de ensino é uma metodologia extremamente ágil, e não é teoricamente ágil, é ágil na prática.
A jornada é totalmente fragmentada, a gente tem elementos curtos – e não é com pouco conteúdo, é com conteúdo, porém rápido – para a pessoa certa, na mão dela, não tivemos dificuldade para que as pessoas tivessem aderência à nova plataforma.
Você tem a jornada – a jornada da contabilidade, por exemplo – e você tem um contador de 10 anos de contabilidade e de 10 anos de empresa. Aí na jornada você tem um conteúdo inicial, intermediário e avançado. Essa prateleira fica aberta, ela é rápida, e eu não posso parar o colaborador por 18 minutos, ou 1h, 2h, quando cada pessoa está trabalhando por duas ou três.
A Nova Universidade Disal, desenvolvida pela i9Ação, me entrega essa prateleira de forma rápida, bem subdividido, o que o colaborador quer, ele procura e encontra o que precisa. E tem o convite, quer continuar?
Hoje em dia estamos lidando com várias gerações dentro da empresa, e algumas delas não têm paciência, e a gente tem que entender o aluno”.
E o futuro? Para onde está indo a aprendizagem digital?
“O futuro tem muita surpresa, né? Ele é surpreendente. Eu acho que a gente nunca falaria isso há 10 anos, ou há 5 anos: eu desenvolvo o conteúdo, e passo para você.
A gente vai conversar com a área de negócio e praticamente ela faz o storyboard. Aí, eu tenho que dar uma visão andragógica para aquilo.
Pensando no futuro, eu acho que isso vai se transformar ainda mais intenso. Nós teremos treinadores dentro das áreas de negócios, esse storyboard vai vir dentro das áreas de Negócio para dentro de uma plataforma, de um sistema.
Esse ensino vai se transformar cada vez mais em um ensino inteligente, eu acredito em respostas via áudio, eu acredito em IA em prol da educação, dentro de uma plataforma de ensino à distância, eu acho que IA é o futuro.
As áreas de Negócios vão alimentar essas plataformas, a área de Educação vai dar uma cara andragógica, um sentido pedagógico, mas a IA vai entrar muito forte. Podcast é o presente, vídeo é o presente, e o futuro é ainda maior, a IA é o futuro.
É o que a gente faz hoje, na plataforma da i9Ação. A gente disponibiliza e o aluno escolhe. Eu acho que no futuro o aluno escolhe, mas ele vai escolher conteúdos que a IA, através de um cérebro dentro de uma área vai desenvolver. Mas ele vai continuar escolhendo. Hoje, ainda se perde muito tempo ensinando o que a pessoa não quer saber”.
Lifelong learning é isso
“O nosso recrutador estava num processo de entrevista aqui, e eu ouvi quando ele perguntou ao entrevistado, no primeiro contato: o que você achou do Grupo DISAL?
Essa pergunta é assustadora, mas no fundo, olha que interessante, até que ponto a pessoa quis aprender sobre o grupo e foi buscar antes do processo? Isso num processo de entrevista é importante. Imagina na aprendizagem.
O que você quer aprender? Me fala e eu te dou a resposta, ou eu construo o caminho para você se dar a resposta, que eu acho que é o melhor”.
Veja aqui a solução da Disal desenvolvida pela i9Ação
https://www.youtube.com/watch?v=JBy8Rp0gYrU
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