A série em vídeos da i9Ação traz o bate-papo rápido com um convidado do mercado com intuito de apresentar decisões que funcionaram (ou não) na hora de capacitar, integrar ou engajar os colaboradores. Nesta edição eles contam sobre a gamificação da SIPAT na MedSênior
O engenheiro de Segurança do Trabalho Otávio Gonçalves Adami, da MedSênior, que também é coordenador de curso universitário e mestre em administração de empresas, conversa com o CEO da i9Ação Fernando Seacero.
Nessa edição, eles contam sobre a necessidade de encontrar um mecanismo para superar os desafios da SIPAT, e como isso foi alcançado. Detalham sobre a premiação construída com o game da plataforma e enfatizam a importância do trabalho em conjunto entre i9Ação e MedSênior.
Quer saber como está foi a experiência com gamificação na SIPAT da MedSênior? Leia os principais pontos da entrevista e assista à integra na gravação!
Conte um pouco sobre a sua atuação como engenheiro de segurança e também coordenador universitário
No geral, minha área de atuação é perícia judicial e segurança do trabalho. Eu trabalho na MedSênior e desde 2016 eu sigo essa carreira de engenheiro de segurança.
Eu sou professor universitário, eu acho que quando a gente tem uma certa formação e uma aptidão para ensinar a gente tem que usar. Eu sou professor universitário desde 2018 e eu assumi a coordenação dos cursos de engenharia de uma faculdade particular em 2020 (…) na área de Engenharia (…).
E já falando um pouco da experiência que a gente teve na MedSênior, de onde surgiu a necessidade de ter uma plataforma digital gamificada?
Como percebeu que precisava de uma solução assim para a SIPAT da MedSênior?
Nós estamos presentes em sete estados, estamos em inúmeras unidades, e a gente precisava de um gás, de um mecanismo para transformar a SIPAT, que é um momento tão importante para toda a empresa, em algo onde todo mundo pudesse participar.
Queríamos algo diferente, depois dessa pandemia, pós pandemia, todo mundo estava acostumado e cansado disso aqui, de uma live, é só uma live… A gente queria um mecanismo de transformação e surgiu a necessidade de procurar um mecanismo que me trouxesse uma forma diferente, trouxesse uma interação dos meus colaboradores com a minha equipe, mesmo eu não estando lá, eu queria uma interação maior dentro da diversidade que a gente tem dentro do país.
O fato de estar capilarizado, de estar em vários locais, levantou essa necessidade de que todos pudessem participar de uma forma mais integrada, mais conjunta.
Como foi o processo da utilização da plataforma, quais são os highlights da SIPAT de vocês?
Quando a gente resolveu contratar uma plataforma, nos pesquisamos, e acabamos chegando a vocês e eu acho que o diferencial é que não é uma plataforma qualquer, foi a interação que nós tivemos com a plataforma de vocês. Esse é o grande diferencial.
Nós precisávamos de uma plataforma, de um mecanismo, que além desse conceito que a gente queria, que é integrar todo mundo, queria que todo mundo pudesse participar, efetivamente construir o entendimento e construir o saber ali dentro de um mecanismo que é a plataforma para trazer a SIPAT aqui pra dentro.
E também para estar com a SIPAT não só no momento do trabalho, mas também poder fazer num momento de descanso se ele quisesse. Essa foi a ideia de trazer essa plataforma. A plataforma da i9 trouxe para a gente essas experiências.
E aí não é apenas uma plataforma, porque uma plataforma como qualquer outra poderia ter um quizz, porque um quizz é uma gamificação. A gente não queria apenas uma gamificação. Eu lembro que lá na primeira conversa eu falei assim: eu preciso, eu quero alguma coisa que vai cativar o meu colaborador, senão, ele não vai entrar.
Eu lembro de ver o jogo de vocês, o SuperChallenge, e que era um “Pperguntados”, e isso foi febre anos atrás…, e aí eu sei que é febre para o público, porque a gente transforma o meio de jogar, não é apenas perguntas e respostas. Eu posso desafiar, a gente criou um mecanismo ali dentro de transformar e fazer com que as pessoas participem, tanto que o sucesso da plataforma na empresa foi a parte dos desafios dos jogos.
Eu falo muito do exemplo: a gente tinha um banco de questões, cada questão valia 50 pontos. O colaborador fez 300 mil pontos na nossa SIPAT. Isso é responder 6 mil vezes as perguntas que estavam lá. Isso por si só mostra que as pessoas quiseram participar, não apenas fizeram por necessidade.
Você responder 6 mil vezes as perguntas do banco de questões é porque você queria participar! É porque se tornou algo divertido, só que um divertido com conhecimento. Esse foi o diferencial que trouxe para a gente.
Além, é claro, do que a gente conseguiu com vocês. São duas pontas, uma é a plataforma, a outra é o retorno que a gente tinha quando a gente precisava. São os dois pontos que transformam um sucesso que foi o nosso case aqui, que foi o case da plataforma dentro da MedSênior.
Quais foram os temas que vocês mais trabalharam, os principais eixos que trabalharam na SIPAT?
Este ano, a nossa SIPAT foi muito voltada à saúde mental, mas dentro da SIPAT nós falamos de DST/Aids, falamos de acidentes de trajeto, acidentes no trânsito, o que isso impacta, falamos dos conceitos psicológicos quando se trata do ambiente de trabalho, um ambiente de trabalho mais saudável.
E aí esses temas englobavam cinco dias de SIPAT, cada dia nós tínhamos um tema diferente, a ideia é de trazer a realidade, o que a gente tem de real acontecendo para o entendimento dos nossos colaboradores.
Vocês usaram o game de uma forma excelente, em que uma pessoa pode desafiar a outra, o que dá um ‘boom’ assim.
Como é que foi o momento e a experiência de premiação, de divulgar os premiados, como concretizaram o engajamento das pessoas?
Obviamente que ter um bom prêmio transforma, ou faz com que as pessoas participem, mas a partir do momento que nós chamamos todos os colaboradores, mostramos o que tínhamos a oferecer e mostramos a interatividade, por si só, a forma interativa da gamificação da plataforma já chamou o colaborador, a questão do desafio, um desafiando o outro, aquela sensação de vitória.
Isso já transforma. A gente tinha prêmios diários e a gente usava sempre o SuperChallenge. Entre os 20 primeiros colocados a gente sorteava uma quantidade de brindes. No final fizemos o sorteio entre os 5 primeiros, isso fazia com que as pessoas brincassem, só que é uma brincadeira com conhecimento. Se você deixa de jogar um dia, você não concorre entre os cinco primeiros, então tinha que estar ali se atualizando constantemente.
Nos jogos, todas as perguntas estavam liberadas, mas você só conhecia um assunto, ou descobria questões novas sobre um determinado assunto por dia. (…) Fazer com que eu possa brincar num dia, mas [o colaborador vai raciocinar que] quando eu conhecer mais o assunto eu vou acertar a resposta.
[O colaborador tem] Dois caminhos, primeiro caminho, o colaborador esperar o dia para fazer ou vai fazendo e vendo o que está acontecendo e vai buscar o conhecimento por conta própria.
Dentro da plataforma que vocês disponibilizam para a gente, a gente tem uma mini rede social, então até mesmo por ela ou pelo mural que a gente tinha, é que a gente fazia essas divulgações, essas trocas, que a gente tinha maior interação.
Então vocês dividiram a SIPAT por dia, focando em temas por dia, e no final deram um big prêmio para uma participação constante, e precisava disso para conseguir chegar no final.
Para as melhores premiações era necessário que a gente cativasse e ele cultivasse todos os dias. Não dava apenas para entrar na sexta e colher na sexta, porque você não estaria entre os melhores colocados. Tanto que o primeiro colocado teve 300 mil pontos, isso é 6 mil respostas!
Que frutos vocês já perceberam durante o processo e logo após o processo nas pessoas. Vocês já perceberam o impacto de todas essas ações?
Foi nítido o impacto dessas ações.
Primeiro, durante a SIPAT a gente já começou a perceber mudanças, como a gente começou com um dos temas, por exemplo, era acidente de trabalho e acidente de trajeto e a gente foi conscientizando sobre esses temas, as pessoas vinham falar com a equipe dando feedback de entendimento.
Quando você tem esse retorno, de você saber que o seu colaborador não só viu, mas absorveu a informação, entendo que tive um resultado.
Além disso, despertou a curiosidade na empresa por quem estava no topo no ranking, despertou essa curiosidade, e o fato de eu poder desafiar você e vice-versa, pessoas que não se conheciam passaram a se conhecer, pessoas que já se conheciam passaram a ter uma interação maior, e pessoas que tinham alguma relação próxima ou não tão próxima, apenas se conheciam porque eram da mesma empresa, passaram a criar laços, de saber quem é a pessoa, onde está, e essa brincadeira levou ao desafio.
E esse feedback voltava para a gente, puxa, muito legal, queremos conhecer os primeiros colocados. A gente tem grupos dentro da empresa, isso aqui é muito interessante, é a primeira vez que eu participo, agora eu realmente consigo participar, feedbacks que a gente passou a ter.
Para sintetizar os pontos dessa experiência, o que a plataforma e a interação de vocês com a plataforma trouxeram de positivo para a SIPAT?
Na nossa SIPAT – são 7 unidades federativas – a gente tinha um receio de não conseguir abraçar todo mundo, a plataforma trouxe esse abraço que a gente precisava, trouxe essa empatia que a gente precisava ter de entender que existem pessoas que na lida do dia a dia do trabalho não iam conseguir participar, mas iam poder chegar em casa e acompanhar o que teve no dia, a gente deixava tudo registrado na plataforma.
E isso trouxe pra gente uma sensação de pertencimento, uma sensação de todo mundo participou, e a gente teve uma participação que a gente nem esperava em número de pessoas presentes.
E aí um outro ponto muito positivo, que eu falei já com vocês e eu repito, e é transparência com todo mundo, é o atendimento que tivemos por parte de vocês, desde o início, antes mesmo de fechar o contrato, na hora de explicar, de marcar N reuniões, muito solícito.
A gente contratou, a gente pagou, e muitas empresas depois que pagam somem, pelo contrário, o atendimento ficou ainda melhor porque a SIPAT estava rodando, a gente precisava de soluções rápidas para algumas questões, e a solução era rápida, eu mandava um whatsapp para vocês às oito, e às oito e cinco estava respondido e resolvido.
Então eu falo com convicção, que além da plataforma ser excelente, ter entregado tudo o que a gente precisava e ainda mais, o atendimento por trás é o que transforma a plataforma, o que a gente precisava que acontecesse.
Não é apenas uma plataforma, mas é o que está por trás dela e que fez ela acontecer, é um conjunto de ações que acalentou a gente. É excelente, trouxe todos os resultados que eu queria, acolheu os meus colaboradores, e foi o sucesso que foi.
A primeira SIPAT que foi um sucesso, a alta gestão da empresa que falou, incrível, no sentido de atingimos o que a gente queria atingir, na verdade, atingimos mais do que esperávamos. Esse pra mim é o resultado, o retorno.
Fico feliz com isso e também que vamos seguir a nossa relação.
Vocês vão usar a plataforma para outras aprendizagens, já que foi um sucesso de usabilidade?
Só mostra o sucesso, a gente usou por um período de uma semana, no sentido de efetividade, de uso. E agora a gente vai manter possivelmente um contrato anual, ou mais de um ano, exatamente porque o retorno foi tão positivo que a gente vai implantar não para uma ação, mas para o dia a dia de treinamento, o dia a dia de conversa com o colaborador.
Estou muito agradecido, acho que toda a equipe ficou muito feliz com esse projeto.
Queria perguntar se tem algo a mais que você gostaria de comentar, além de ter trazido essa experiência tão marcante da utilização do digital para a SIPAT?
Eu acho que nem é acrescentar, mas se alguém que estiver pensando em contratar a plataforma falar assim: ah, será que é interessante? E resolver assistir o nosso bate-papo, eu posso afirmar, para nós atendeu muito mais do que as expectativas.
Então eu indico o uso, pelo resultado que a gente teve, então eu acho que vale a pena o investimento. E o atendimento é excelente, então fica apenas uma recomendação para quem estiver querendo usar a plataforma, o meu “joinha” de que é positivo, de que pode contratar.
Otávio, muito obrigado, vamos terminando aqui mais um bate-papo e espero que daqui a pouco tempo a gente volte a ter outros papos sobre outras experiências digitais juntos. Muito obrigado.
Quer conversar sobre gamificação e aprendizagem? Conheça aqui a plataforma de SIPAT e marque um bate-papo com a gente!
Respostas de 2