Quando penso na forma de acolher as pessoas que entram em uma empresa, penso na experiência! Vou explicar o porquê neste texto logo adiante
Por Fernando Seacero
O melhor caminho para as boas vindas deve ser aquele onde os novatos possam compartilhar suas visões, trocar percepções com os outros participantes, viver e sentir os valores da organização. E, além disso, entender como tudo pode ser aplicado no trabalho.
Sabemos que, mais do que qualquer coisa, queremos colaboradores (fornecedores, clientes e muitos outros) encantados e inspirados, não é mesmo? Então, se queremos e buscamos resultados cada vez mais incríveis, o mínimo seria receber as pessoas em uma experiência participativa e imersiva.
Lembro até hoje daquele dia que aprendemos sobre …
Desde que comecei a trabalhar com a gamificação, tive diversas experiências e percepções com grupos e pessoas que participaram de nossos processos.
No início, utilizávamos games de tabuleiro com temas e histórias imersivas, onde todos os participantes literalmente vestiam seus personagens e entravam em aventuras sobre Trabalho em Equipe, Liderança, Comunicação, entre outros temas.
O que mais me chamava atenção eram sempre a riqueza e a profundidade dos exemplos e casos que as pessoas compartilhavam para exemplificar temas propostos no jogo.
O impacto do game presencial ganha com a condução do facilitador, que, além dos desafios e conteúdos existentes no jogo, pode fazer perguntas e debriefings exemplificando e convidando todos os jogadores para participar.
O facilitador pergunta:
- Que relação você faz entre este desafio e seu dia a dia?
- Qual valor vocês acham que foi aplicado para vencerem este desafio?
- Conte um caso em que tiveram que utilizar esta competência para solucionar uma questão ou dilema em seu trabalho?
Assim, presencial ou virtualmente, o jogo – que parecia apenas um tabuleiro onde é preciso avançar e vencer desafios – cresce e se transforma em um grande espaço de compartilhamento de experiências, de histórias e de conhecimento.
A experiência fala por si. Depois de anos, algumas pessoas que jogaram comigo esses games me encontram na rua, no elevador ou em uma call, e comentam sobre aquele dia e do que aprenderam na ocasião. A retenção na memória é incrível!
Game virtual e tabuleiro digital
Com o avanço do trabalho remoto, comecei a experimentar em médias e grandes empresas uma variação destes games presenciais ou digitais, que são os games virtuais. Neles, jogamos com todos em um tabuleiro comum compartilhado por uma plataforma como Teams, Google Meetings, Zoom ou outra.
Quando queremos receber bem as pessoas em nossa organização, ou quando queremos trabalhar conceitos comportamentais e de segurança, por exemplo, penso logo em convidá-las para uma experiência como esta (virtual ou híbrida).
Além de podermos passar todos os conteúdos Institucionais, sobre Produtos ou Negócios, também podemos criar desafios. Neles, as pessoas “sentem” os valores e a cultura da empresa. E isso é muito importante, não é?
E você, tem uma experiência viva em sua memória? Qual a sua experiência com gamificação? Compartilhe aqui e vamos conversar sobre isso!
* Fernando Seacero é CEO e fundador da i9Ação – empresa pioneira no desenvolvimento plataformas gamificadas para educação corporativa.