Por Fernando Seacero, Fundador e CEO da i9Ação
Aprender porquê? Se já existem máquinas que aprendem, a inteligência artificial generativa, porque não posso simplesmente deitar-me e servir-me dos frutos desta maravilha?
Esta é uma pergunta que as pessoas podem se fazer obviamente frente a todas as revoluções tecnológicas e à tão falada quarta revolução industrial.
Mas será que a ameaça do exterminador do futuro, com Arnold Schwarzenegger, foi o suficiente para nos assustar e prevenir sobre a dominação das máquinas sobre os homens?
Bom, para iniciar este diálogo, vou responder a essa pergunta de quatro formas diferentes:
O Olhar do cérebro
Do ponto de vista de nossa estrutura neural, a aprendizagem formal ou informal amplia as conexões neurais, ou fortalece conexões pré-existentes, fazendo com que nossa própria estrutura fique mais complexa e ampla.
Aprender mantém nossa plasticidade neural, ou seja, nossa capacidade de mudar as conexões existentes no sistema nervoso.
Até pouco tempo atrás, segundo estudos, essas mudanças estavam limitadas a uma certa idade de desenvolvimento humano, mas estudos recentes mostram que a plasticidade continua ao longo dos anos, depende apenas de exercitá-la (como os músculos do corpo).
O Olhar das sensações
Aprender algo novo, andar em um novo caminho, ver uma nova paisagem, conhecer uma pessoa diferente, são todas ações que nos trazem prazer, espanto, endorfina, adrenalina, enfim, vida.
Somos oxigenados e acalentados pelo novo.
O Olhar do novo mundo
Nesta nova era de velocidades de evolução e avanços ultrarrápidos, é mais do que importante que o adulto passe a se atualizar para entender o que está acontecendo à sua volta.
É como se num piscar de olhos, pudéssemos estar desatualizados: “Será que isso já não é verdade?”
A velocidade vertiginosa com que as tecnologias se atualizam, faz com que seja essencial aprendermos, atualizarmos e revermos nossas visões constantemente, para que possamos fazer parte do futuro, do devir, mas não de um futuro daqui a 5 ou 10 anos, mas de um futuro quase presente que se manifesta a todo momento.
Essa necessidade cria uma ansiedade, que muitos batizaram de FOMO, sigla de Fear Of Missing Out, ou, numa tradução livre, medo de perder, não acompanhar os avanços e o que os outros estão realizando, uma síndrome que milhares de pessoas sentem hoje em dia.
Sim, não temos condições de acompanhar tudo que está acontecendo. Não vivemos mais num mundo onde estar dentro dos principais centros acadêmicos nos dá a possibilidade de estar alinhado ao mais moderno e atual produzido.
Estamos num momento em que escolher o que aprender, ou mesmo escolher qualquer coisa, se torna uma capacidade fundamental, frente às infinitas possibilidades que nos são oferecidas a todo momento.
O Olhar corporativo
Como a empresa pode ajudar neste processo de foco de aprendizagem?
Quais os caminhos para pensarmos na aprendizagem dos colaboradores considerando sustentabilidade e existência futura das empresas?
Como a empresa pode facilitar o processo de lifelong learning dos seus colaboradores?
Estas são outras perguntas que podemos responder no próximo capítulo dessa história…
Qual o seu desafio para inspirar as pessoas a criarem melhores conexões? Conte para a gente nos comentários ou envie um e-mail para contato@i9acao.com.br
Siga a i9Ação no LinkedIn e fique por dentro de todas as tendências sobre gamificação e educação corporativa!
Uma resposta