
Gamificação se consolida na capacitação de equipes hospitalares e já mostra ganhos de engajamento diário, reforçando a cultura de segurança
Abrimos a nova série Setor que Gamifica — artigos que revelam, setor a setor, como diferentes organizações estão usando jogos corporativos para aprender, engajar e medir resultados. O tema de partida é o ambiente hospitalar, neste artigo de hoje vamos mostrar o “como” e o “porquê” por trás dos números de engajamento dos colaboradores, segurança do paciente e compliance, entre outros.
- Quatro pilares: acesso para todos – em qualquer lugar, inclusão de linha de frente, engajamento além da obrigação e cultura de segurança reforçada. Ver post @i9acao – Dia Mundial da Saúde
- Grandes organizações recorrem à nossa metodologia baseada no cérebro trino. Ver post @i9acao: onde a i9Ação mais atua
Começamos pelo ambiente hospitalar, onde cada decisão pode impactar diretamente a vida do paciente e o cumprimento de normas críticas de segurança.
Por que falar de hospitais?
Em um ambiente em que decisões tomadas em segundos podem definir a vida de um paciente, hospitais brasileiros começam a substituir cursos tradicionais de “slides e prova” por jogos corporativos – digitais e presenciais – que simulam situações críticas do dia a dia para estimular, por exemplo, o cumprimento de normas críticas de segurança.
A metodologia, conhecida como gamificação, tem impulsionado índices de conclusão e retenção de conteúdo em departamentos de compliance, segurança do colaborador, segurança do paciente e competências técnicas.
“Quando ativamos o cérebro trino — níveis racional, emocional e motor — as informações deixam de ser decoradas e passam a integrar a memória de longo prazo”, explica Fernando Seacero, psicólogo especialista em Neuroaprendizagem, criador da metodologia Bioaprendizagem e CEO da i9Ação, empresa que implementa soluções gamificadas há mais de duas décadas.
Alerta para o não esquecimento
Seacero explica que treinamentos puramente expositivos têm baixa fixação, mas atividades que unem emoção, participação ativa e desafios podem elevar a retenção para 70 % a 90 % do conteúdo estudado, se medido depois de duas semanas.
É a diferença entre decorar normas de EPI e aplicá-las em um plantão.
“Um manual de segurança lido às pressas dificilmente será lembrado diante de uma parada cardiorrespiratória”, ilustra o especialista.
Mecânicas que fazem diferença
Nos projetos hospitalares conduzidos pela i9Ação, três mecanismos se repetem com sucesso:
- Desafios entre colegas (modo Challenge) – colaboradores respondem questões rápidas sobre protocolos e “duelam” pelo melhor tempo, reproduzindo a pressão real de plantão.
- Rankings por equipes – alas ou filiais competem por média de pontos, estimulando colaboração multidisciplinar.
- Loja de recompensas – moedas virtuais, obtidas nas trilhas de aprendizagem, podem ser trocadas por brindes simples; a recompensa imediata sinaliza progresso e mantém o ciclo de jogo ativo.
“Não é o prêmio em si que importa, e sim a recompensa que sinaliza progresso. Quando o colaborador percebe que aprende, pontua e pode trocar algo simbólico, volta espontaneamente à plataforma”, reforça Seacero.
Em um típico evento de uma semana, um game com cerca de 60 desafios pode ser jogado até 500 vezes por um mesmo participante — cada profissional percorre o conteúdo em média dez vezes antes do encerramento.
Benefícios da gamificação no setor hospitalar
- Engajamento contínuo – volume de interações muito acima do e-learning convencional.
- Indicadores prontos para auditoria – cada resposta, tentativa ou resgate de prêmio fica registrada para relatórios de acreditação e compliance.
- Cultura de segurança reforçada – repetir questões em formato de jogo ajuda a transformar normas em hábitos.
Quer testar na prática?
Saiba como transportar o conteúdo do hospital para um ambiente gamificado.
“Nosso objetivo é provar, com dados, que engajamento e segurança caminham juntos”, conclui Seacero.
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