Em mais um episódio de nossa série Erros e Acertos da Aprendizagem Digital, convidamos para um bate-papo o engenheiro Haudson Freitas, que é supervisor de segurança do trabalho da multinacional ADM
Quais os Erros e Acertos da Aprendizagem Digital que os líderes de Recursos Humanos de grandes empresas destacam em suas experiências atuais? A série em vídeos da i9Ação traz o bate-papo rápido com um convidado do mercado com intuito de apresentar decisões que funcionaram (ou não) na hora de capacitar, integrar ou engajar os colaboradores. Esta edição do Webcast é com Haudson Freitas, engenheiro e supervisor de segurança do trabalho da ADM.
Ele atua na área há mais de 20 anos e atualmente é responsável pela capacitação e treinamentos. Ele conta para a gente que o desafio de capacitar e treinar as pessoas mudou com a chegada da pandemia. Desde 2020, a plataforma 2Gether tem sido utilizada por ele para passar conteúdo sobre Saúde e Segurança de uma forma digital e não mais presencial.
“Cuido de 5 filiais na região do Mato Grosso, onde desenvolvemos um trabalho prevencionista e a parte de capacitação, treinamentos, que são fundamentais para alcançar os resultados da empresa – ainda mais com a pandemia. A pandemia gerou uma dificuldade para nós, mas a forma de trabalhar também foi sendo facilitada com o tempo [e com a tecnologia]”, ele descreve.
Quer saber como está sendo a experiência de Haudson Freitas, na ADM? Leia a íntegra da entrevista!
Entrevista completa
Como você está vendo hoje em dia a questão de aprendizagem com a pandemia e distanciamento nas empresas?
A pandemia veio e as empresas passaram a estabelecer seus protocolos de biossegurança. Protocolos que têm sido aplicados e trazido resultados. Falo por experiência da empresa que trabalho, onde os protocolos foram alterados ao longo de todo esse tempo de pandemia, e temos conseguido alcançar resultados bons: mantendo o distanciamento, as regras relacionadas ao uso de máscara, a questão da higienização de mãos.
Acabamos usando também a tecnologia para poder ajudar nesse processo pandêmico. É um desafio! Tivemos que mudar todas as nossas estratégias, até treinamentos didáticos exigidos por lei, tivemos que alterar todo esse processo.
Nesse sentido vocês tiveram a experiência de utilizar a plataforma 2Gether para a semana de EHS mundial por dois anos consecutivos. Como foi a experiência de utilizar a plataforma para conseguir disseminar os conceitos de EHS para a organização?
Foram dois anos, isso mesmo. No início [a mudança para o digital] gerou uma preocupação, na equipe, muitos não tinham hábito de usar esses recursos. Tem alguns que conhecem aplicativos de redes sociais e eu acho que isso facilitou um pouco mais, porque o próprio aplicativo (2Gether) se assemelha muito com as redes sociais.
O que eu vejo é que a preocupação era a questão de ter aderência. Porque como é acesso remoto, você não está tão presente com as pessoas para estar monitorando o nível de engajamento e de uso. Mas só que o próprio aplicativo vai te dando a oportunidade de monitorar e acompanhar os acessos.
O primeiro ano foi o ano do desafio da implantação de usar essa metodologia e aplicativo para fins de treinamentos, capacitação. Fazer uma campanha de prevenção de acidente toda on-line, usando o aplicativo, foi um desafio muito grande para nós. Até então era tudo presencial, fazíamos ali com controles de presença e permanência.
Mas graças a Deus foi um sucesso o primeiro ano. O pessoal gostou muito, tivemos uma boa aderência. E esse ano, com as alterações do aplicativo e os inputs novos, ficou bem bacana. Para ter uma noção, esse ano tivemos mais de 400 pessoas conectadas participando da campanha global de saúde e segurança via aplicativo. Foi muito bacana.
Vocês têm feedbacks dos usuários?
Tem sim, se você entrar na própria postagem do pessoal no Mural [do APP] você já começa a ver a diferença. Começa a ver a galera ali participando, postando fotos, parabenizando. A aderência do pessoal foi muito boa, feedbacks muito positivos e conseguimos, junto com vocês, dar um apoio legal na parte de assistência aos usuários.
E que parte você destacaria na campanha deste ano em relação ao ano passado?
No ano passado não tinha a trilha. E quando você colocou o processo de trilha, você obriga o usuário a participar de todo o fluxo, não apenas respondendo o quiz e o enigma, que são um processo de aprendizado. [Desta forma] o próprio colaborador acaba interagindo com o conhecimento, e ao interagir, ele já sabe se acertou ou não, já tem automaticamente o seu resultado.
E o bacana que acontece é aquela competição saudável, você acaba gerando a competição saudável com o próprio aplicativo, que vai ranqueando, fazendo com que a pessoa cada vez mais interaja.
Só para você ter uma noção, Fernando, o próprio pessoal me mandava [mensagem pelo] Whatsapp perguntando quando ia ter mais trilha e mais vídeos para assistir. A própria equipe vai exigindo da equipe responsável pelo processo a evolução durante aquele percurso. Foi uma semana usando o aplicativo, onde a trilha trouxe para nós em tempo real as nossas necessidades.
Os vídeos [também] ficaram mais fácil de serem postados, sem precisar ter conta no Youtube, nem nada externo para trazer algum vídeo para o aplicativo e para o processo, o pessoal gostou bastante e elogiou muito.
Como você vê o futuro da aprendizagem na tua área de EHS, de segurança?
Eu vejo que todo esse processo nos ensinou a trabalhar de outra forma, então hoje o recurso tecnológico nos ajuda muito no processo de capacitação. Eu acho que os desafios maiores vão ser das empresas se adaptarem a esse processo tecnológico, uma educação realmente voltada aos recursos tecnológicos. Porque hoje cada um tem um celular na palma da mão. Então da mesma forma que você usa um Whatsapp, um Instagram ou outros recursos, você acaba também usando o aplicativo educacional para treinar, capacitar e ensinar as pessoas.
Você pode capacitar um número maior de pessoas sem estar reunido numa sala. Então só nessa parte de espaço físico você já começa a ganhar. A questão de layout, de recursos tecnológicos dentro das empresas. Você começa ali a otimizar recursos, consegue otimizar espaço. Então eu vejo assim: que é algo sem volta. Tenho conversado com alguns colegas e chegamos à conclusão que vai ser um recurso utilizado daqui para frente. É como você fala de home office. Hoje quando você fala em home office quase todos estão aderindo ao processo e gostaram do processo. Então acredito que não tem volta mais não.
Para terminar, você gostaria de complementar mais alguma coisa?
Eu gostaria sim de destacar a qualidade, a qualidade da ferramenta e os recursos da ferramenta. Eu gosto de dizer que a gente vem trabalhando muito com Andragogia, a forma de ensinar adulto que é diferenciada. E a ferramenta acaba trazendo esses recursos Andragógicos, porque o próprio usuário quando começa a usar o aplicativo, começa a interagir. Em cada interação que ele faz com o processo, ele vai se aprofundando no mundo virtual e começa a participar, deixar seus feedbacks.
Eu vejo o seguinte, a participação de vocês, Fernando, eu não posso deixar de dizer isso, porque o apoio de vocês para fazer com que a ferramenta rodasse de forma harmoniosa, onde a pessoa viesse a ter facilidade de baixar o aplicativo e de resolver os problemas, isso foi muito bom, foi positivo.
Freitas, quero super te agradecer pelo seu depoimento e pela entrevista! Para a i9Ação foi uma baita experiência legal!
Quer conhecer mais sobre o 2Gether? Então, espia aqui um pouco da nossa solução!